sexta-feira, 6 de julho de 2018

Fono brinca nos atendimentos?

Fono brinca nos atendimentos? SIM!!
Mas por quê?
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A criança precisa gostar do ambiente terapêutico para ter adesão à terapia. Sendo assim, o brincar é utilizado como uma estratégia que facilita o vinculo e a relação terapeuta-paciente. Além disso, o brincar e a linguagem encontram-se interligados e a utilização deste, na fonoterapia, proporciona oportunidades para explorar a fala da criança através de situações criadas com jogos e materiais lúdicos diversos. O brincar também possibilita que a criança exercite sua capacidade de imaginar, criar, especialmente nas brincadeiras de faz-de-conta.
No entanto, vale ressaltar que utilizamos brincadeiras personalizadas para cada caso. Todas as brincadeiras que são escolhidas para a terapia têm objetivos muito específicos para a criança que está sendo atendida. Vou citar um exemplo: Se chegar uma criança no consultório que não consegue fazer o som do “s” e eu sentar com ela em frente ao espelho e ficar fazendo técnicas, quanto tempo essa criança irá prestar atenção? Certamente, serão poucos minutos e logo mais ela vai estar cansada e entediada. Portanto, neste caso eu devo adaptar as técnicas dentro das brincadeiras e jogos, para que a criança mantenha a atenção e goste da terapia. 

Gostaria de conhecer mais sobre o assunto?
Entre em contato com um profissional da área.
Fga. Tamires Vasco - (51) 993757616
www.fgaramiresvasco.com.br 


segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Intervenção fonoaudiológica em meningoencefalite tuberculosa na infância: relato de caso




Referência: Tamires Queiroz Vasco, Rafaela Lino de Oliveira, Lisiane de Rosa Barbosa, Camila Lucia Etges, Laura Fuchs Nunes. Speech-language intervention in tuberculous meningoencephalitis in childhood: case report – In: 16th Congress of Otorhinolaryngology Foundation August 31 – September 2, 2017


Introdução: Tuberculose é um sério problema de saúde pública e em países em desenvolvimento apresenta alta prevalência. Dentre as formas extrapulmonares, a meningoencefalite tuberculosa é a mais severa. A deglutição envolve a integridade do sistema nervoso central.

Objetivo: Relatar a intervenção fonoaudiológica em um caso de meningoencefalite tuberculosa na infância, em ambiente hospitalar.

Resumo: Paciente feminina, 1 ano e 8 meses, internada por febre persistente há 13 dias. Esteve por 69 dias internada, uso de sonsa nasoenterica, coleta do liquor e tomografia computadorizada de crânio, evidenciando meningite tuberculosa, com hipertonia por sequela – em provável fase II de meningoencefalite. Recebeu 33 atendimentos fonoaudiológicos durante internação. Na avaliação fonoaudiológica teve diagnóstico de disfagia orofaríngea de grau moderada a grave. Na intervenção, realizou-se estímulo gustativo com alimentos pastosos e estimulação intra-oral associada a estímulo térmico. Paciente apresenta engasgo seguido de tosse. Após as intervenções, observou-se esboço de sucção não nutritiva e mastigação com padrão alterada, difícil posicionamento durante as ofertas, apertamento dentário e ausculta cervical com presença de estridor. Sendo assim, há indicação de Gastrostomia. No exame audiológico mostrou provável perda auditiva senssorioneural secundário a meningoencefalite.

Conclusão: Vê-se a importância do acompanhamento fonoaudiológico na intervenção hospitalar em processo de avaliação e reabilitação, em especial da deglutição e audição no atendimento ao paciente.

Palavras chaves: meningoencefalite tuberculosa, primeira infância, fonoaudiologia.

CORAL UFCSPA NO TREM DO SOM: A VOLTA AO MUNDO EM 80 MINUTOS



Referência: 
ROCHA, Leonardo ; VASCO, T. Q. ; RENKE, J. F. . CORAL UFCSPA: DE VOLTA À ESTRADA. In: XV Fórum FAPA - Conhecimento: catalisador para vida, 2016, Porto Alegre. Conhecimento: Catalizador para a Vida. Porto Alegre, 2016. p. e34-e35.

RESUMO: Este resumo versa sobre a experiência extensionista no Coral UFCSPA durante o projeto “A Volta ao Mundo em 80 Minutos”. Foi elaborado um repertório com músicas de regiões diversas do mundo. Os ensaios regulares resultaram na apresentação do trabalho gratuitamente para a comunidade ao final do primeiro semestre de 2016, em dois dias de espetáculo lotados, demonstrando a formação de público. 

INTRODUÇÃO:  Fundado em 2012, o Coral UFCSPA objetiva uma formação que integra a perspectiva humana e cultural com a técnico-científica. O coral tem uma visão inclusiva6 - a escolha dos participantes se dá através de uma entrevista que visa classificar vocalmente os egressos. Objetivamos apresentar as atividades do projeto “A volta ao mundo em 80 minutos”, em desenvolvimento no ano de 2016. 

METODOLOGIA:  O coral conta com cinco ensaios, uma reunião dos bolsistas e um ensaio da Banda Comunitária semanalmente. Durante o primeiro semestre de 2016, foi ensaiado o projeto “A Volta ao Mundo em 80 Minutos”, composto por canções apresentadas tanto pelo Coral quanto pela Banda Comunitária e expressões artísticas de diferentes partes do mundo. 

RESULTADOS E DISCUSSÃO:  Realizamos dois concertos, nos dias 29 e 30 de junho, em que participaram mais de 100 coralistas e um público de 396 pessoas. Um coral proporciona um aprimoramento vocal nos participantes7 . Assim, antes de cada ensaio foi realizado aquecimento vocal dirigido pelo regente ou por um dos bolsistas, estudantes do curso de fonoaudiologia 8 Também, o Coral UFCSPA favorece que os coralistas tenham um sentimento de pertencimento a um grupo e que aumentem sua autoestima através do aprimoramento de suas próprias habilidades.9

CONSIDERAÇÕES FINAIS:  O desenvolvimento das atividades do projeto “A Volta ao mundo em 80 Minutos” possibilita a nós extensionistas uma visão mais ampliada do mundo como uma fonte genuína de cultura, além de agregar em nossa formação como futuros profissionais da saúde uma visão mais ampla do ser humano nas características que não se reduzem ao biológico, mas que também se inserem nas especificidades socioculturais.  

REFERÊNCIAS:
ANDRADE, S. FONTOURA, D. CIELO, A. Inter-relações entre Fonoaudiologia e Canto. Música Hodie, v. 7, n. 1, 2007. 
PEREIRA, E. VASCONCELOS, M. O processo de socialização no canto coral: um estudo sobre as dimensões pessoal, interpessoal e comunitária. Música Hodie, v. 7, n. 1, 2007. 
SANTOS, Marcelo Rabello dos. ZILIO, Daniele. Coral UFCSPA: Uma Abordagem Inclusiva. In: 33º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul. Anais... Bagé: UNIPAMPA, 2015. 
VIEIRA, Raquel Hochmuller. GADENZ, Camila Dalbosco, CASSOL, Mauriceia Estudo longitudinal de caracterização vocal em canto coral. Rev. CEFAC. 2015. Nov-Dez; 17(6): 1781-1791 


Conheça a fonoaudiologia!

Conheça a fonoaudiologia!

Quem é o fonoaudiólogo?
O fonoaudiólogo é um profissional de Saúde, com graduação plena em Fonoaudiologia, que atua de forma autônoma e independente nos setores público e privado. É responsável pela promoção da saúde, prevenção, avaliação e diagnóstico, orientação, terapia (habilitação e reabilitação) e aperfeiçoamento dos aspectos fonoaudiológicos da função auditiva periférica e central, da função vestibular, da linguagem oral e escrita, da voz, da fluência, da articulação da fala e dos sistemas miofuncional, orofacial, cervical e de deglutição. Exerce também atividades de ensino, pesquisa e administrativas.
Onde o fonoaudiólogo atua?
O fonoaudiólogo é atuante em – unidades básicas de saúde, – ambulatórios de especialidades, – hospitais e maternidades, – consultórios, – clínicas, – home care, domicílios, – asilos e casas de saúde, – creches e berçários, – escolas regulares e especiais, – instituições de ensino superior, – empresas, – veículos de comunicação (rádio, TV e teatro) e – associações.
Quais as especialidades da Fonoaudiologia?
Onze especialidades são hoje reconhecidas pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia:
Audiologia. Por meio da audição é que se adquire, normalmente, a comunicação oral. Doenças na gestação, infecções de ouvido, uso indiscriminado de medicamentos, exposição a ruídos intensos e outros podem causar alterações auditivas, comprometendo a comunicação e a qualidade de vida do indivíduo.
Linguagem. É a especialidade que trabalha com os aspectos que envolvem a comunicação oral e escrita. O seu desenvolvimento dá-se desde a infância até a idade adulta. Pessoas com problemas de comunicação (expressão e compreensão) podem ter dificuldades na sua integração social e profissional.
Motricidade.  Nesta especialidade, o fonoaudiólogo habilita/reabilita funções relacionadas a respiração, sucção, mastigação, deglutição, expressão facial e articulação da fala, propiciando melhores condições de vida e de comunicação.
Saúde Coletiva. É um campo da Fonoaudiologia voltado a construir estratégias de planejamento e gestão em saúde, no campo fonoaudiológico, com vistas a intervir nas políticas públicas, bem como atuar na atenção à saúde, nas esferas de promoção, prevenção, educação e intervenção, a partir do diagnóstico de grupos populacionais.
Voz. Representa a identidade do indivíduo, pois expressa seus sentimentos. É produzida pelas pregas vocais e quando estas não funcionam adequadamente, a voz é alterada, podendo ficar rouca, abafada, soprosa, comprometendo o trabalho e a vida pessoal. O fonoaudiólogo previne, avalia e trata os problemas da voz falada (disfonias), cantada (disonias) e ainda aperfeiçoa os padrões vocais.
Disfagia. É uma alteração da deglutição, ou seja, do ato de engolir alimentos ou saliva. Não se trata de uma  doença,  mas  sim  de  um sintoma que indica prejuízo no ato de engolir ocasionado por diversos fatores, dentre eles: trauma em região da cabeça e pescoço, acidente vascular cerebral, demências, doenças neuromusculares, intubação orotraqueal prolongada e câncer de cabeça e pescoço. O tratamento das alterações da deglutição deve envolver uma equipe  multidisciplinar,  composta no mínimo por médicos, enfermeiros, nutricionistas e fonoaudiólogos. Na equipe, o fonoaudiólogo é o profissional apto para lidar com os distúrbios da deglutição e da comunicação, sendo o responsável pelo diagnóstico e intervenção da disfagia.
Fonoaudiologia Educacional. O domínio do especialista em Fonoaudiologia Educacional inclui aprofundamento em estudos específicos e atuação em situações que contribuam para a promoção, aprimoramento e prevenção de alterações dos aspectos relacionados à audição, linguagem (oral e escrita), motricidade oral e voz e que favoreçam e otimizem o processo de ensino e aprendizagem.
Gerontologia. Dentre as funções do Fonoaudiólogo Especialista em Gerontologia estão as de realizar promoção da saúde do idoso, prevenção, avaliação, diagnóstico, habilitação/reabilitação dos distúrbios relacionados à audição, ao equilíbrio, à fala, à linguagem, à deglutição, à motricidade orofacial e à voz nessa população.
Fonoaudiologia Neurofuncional. O Fonoaudiólogo Especialista em Fonoaudiologia Neurofuncional realiza avaliação, diagnóstico, prognóstico, habilitação e reabilitação fonoaudiológicos de pessoas em diferentes ciclos de vida com alterações neurofuncionais, atuando nas sequelas resultantes de danos ao sistema nervoso central ou periférico.
Fonoaudiologia do Trabalho. Na especialidade em Fonoaudiologia do Trabalho, o fonoaudiólogo deverá promover mudanças consecutivas na forma de organização do trabalho levando em consideração a saúde e aperfeiçoamento da comunicação humana, o desenvolvimento de programas de prevenção ocupacional, a implantação de programas de qualidade de vida do trabalho, bem como detecção e diagnóstico dos riscos fisiológicos em situações reais. A principal meta é possibilitar a permanência no trabalho sem restrição excessiva da atividade profissional, com conforto e sem riscos.
Neuropsicologia. O Fonoaudiólogo Especialista em Neuropsicologia está apto a prevenir, avaliar, tratar e gerenciar os distúrbios que afetam a comunicação humana e sua interface com a cognição, relacionando-a com o funcionamento cerebral.

Fono brinca nos atendimentos?

Fono brinca nos atendimentos? SIM!! Mas por quê? . . A criança precisa gostar do ambiente terapêutico para ter adesão à terapia. Sendo a...